quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

As Glórias do Mito Tri Campeão Mundial de Fórmula 1

Ayrton da Silva Senna, paulistano nascido no tradicional bairro de Santana, filho de um empresário brasileiro, logo interessou-se por automóveis. Incentivado pelo pai, um entusiasta das competições automobilísticas, ganhou o seu primeiro kart, feito pelo próprio pai Sr. Milton, aos quatro anos de idade, e que tinha um motor de máquina de cortar grama. A habilidade do garoto na condução do novo brinquedo impressionou a família. Aos nove anos, já conduzia jipes pelas estradas precárias dentro das propriedades rurais de seus pais.
Começou a competir oficialmente nas provas de kart aos treze anos. Depois de terminar como segundo colocado em várias ocasiões, no ano 1977 ganhou o Campeonato Sul-Americano de Kart e também em 1980, o Brasileiro em 1977, 1978 e 1980. Faltaram para Senna as conquistas no Paulista e principalmente no Mundial. Ele sentia-se frustrado por não ter alcançado o título de melhor piloto do mundo; tentou quatro vezes, sendo vice em 1979 e 1980. Como ele dizia, é o primeiro lugar ou nada.
Em 1981 começou a competir na Europa, ganhando o campeonato inglês de Fórmula Ford 1600, pela equipe de Ralf Firman. Em 1982, foi campeão europeu e britânico de Fórmula Ford 2000, pela equipe de Dennis Rushen. Nessa época adotou o nome de solteiro de sua mãe, Senna, pois Silva é um nome bastante comum no Brasil.
Em 1983, Senna ganhou o campeonato inglês de Fórmula 3, pela equipe de Dick Bennetts, depois de muita luta e da muitas vezes controversa batalha com Martin Brundle. Também triunfou no prestigioso Grande Prêmio de Macau pela Teddy Yip's Theodore Racing Team, diretamente relacionado à equipe que o conduziu à F 3 britânica.
Senna atraiu a atenção de diversas equipes de Fórmula 1 como Williams, McLaren, Brabham e Toleman. Ao contrário do que se imagina, seu compatriota Nelson Piquet não se opôs à sua contratação pela Brabham. A patrocinadora da equipe, a Parmalat, tinha mais interesse em ter um piloto italiano na equipe do que ter dois brasileiros, influenciando na decisão da equipe em contratar o piloto italiano Teo Fabi para a temporada. Senna, imaginando que Piquet tinha mais influência na equipe, ficou ressentido, declarando em uma entrevista que "Ele (Piquet) não ajudou e nem atrapalhou", dando a entender que sua ida à Brabham foi vetada pelo então bicampeão mundial.
Assim, das três remanescentes, apenas a equipe Toleman ofereceu a ele um carro para disputar o campeonato do ano de 1984.
Senna depois de alguns anos começou a incomodar e se tornou a pedra no sapato de seus adversários, e sempre ficou à frentre nos campeonatos, ele focou em sua carreira que sempre tinha que ser vitorioso, até porque o segundo colocado nunca seria lembrado(assim como em todos os esportes), quando não  conseguia, através de suas entrevistas podia perceber que não gostava, nem sempre dependia dele a vitória porque o carro às vezes não o obedecia, fora a experiência de seu companheiros havia momentos que ele  criticara a sí próprio.
Quando aconteceu a sua trágica morte,na sétima volta a corrida foi reiniciada, e Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Schumacher. Senna iniciara o que seria a sua última volta; ele entrou na curva Tamburello e perdeu o controle do carro, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de concreto. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de cerca de 300 km/h (195 mph) para cerca de 200 km/h (135 mph). Os oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Por um momento a cabeça de Senna se mexeu levemente, e o mundo, que assistia pela TV, imaginou que ele estivesse bem, mas esse movimento havia sido causado por um profundo dano cerebral. Senna foi removido de seu carro pelo Professor Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto. Assim então o automobilismo perdia a lenda das pistas de Fórmula 1, não só do Brasil, mas do cenário mundial, e deixando na lembrança dos fãs os grandes momentos de Ayrton Senna e a perda do maior piloto e ídolo que o o planeta terra já testemunhou.  E Com todo merecimento  foi lançado este ano o filme em homenagem aos seus 50 anos na sexta-feira seguinte ao GP do Brasil. Distribuído pela Paramount Pictures, o documentário conta toda a história da carreira do brasileiro e será exibido em São Paulo, Rio de Janeiro e outras quatro capitais que ainda estão em negociação.
A produção, com autorização da família Senna e do inglês Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1, foi feita pela britânica Working Title. A direção é de Asif Kapadia, com roteiro de Manish Pandey e produzido por James Gay-Rees.
Nenhum material exclusivo foi feito para o filme, mas os produtores dizem que haverá imagens e entrevistas inéditas do piloto. A narração será em inglês com legendas em português.
No Japão, o documentário foi lançado mais cedo, e começou a ser exibido no dia 8 de outubro.  A pré-estreia foi no circuito de Suzuka, onde Senna conquistou seus três títulos de F-1, na semana do GP do Japão.
O nome de Ayrton Senna está entre os esportistas mais conhecidos do mundo segundo, algumas pesquisas mais conhecido do que Pelé que é o Rei do futebol, e segundo pesquisa de mídias brasileiras é o esportista mais lembrado e conhecido do Brasil.

Jefferson R. Domingues

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