quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Profissionalismo ou preconceito?

                                                                                                                          
Toda opinião ou atitude que desenvolvemos no presente, está intimamente ligada a fatos antecedentes.
Pensamentos julgadores estão sedimentados em nossa memória profunda, são subprodutos de uma serie de conhecimentos adquiridos na idade infantil. Preconceitos, superstições e influencias do meio, inclusive de instituições diversas, formou em algumas pessoas um tipo de reservatório moral “coleção de regras e preceitos rigorosamente seguidos” da qual nos seguimos para concluir e catalogar as nossas atitudes em boas ou más.
O que levaria uma pessoa bem instruída a julgar e discriminar uma classe social? Pois é, ainda hoje tem pessoas que não quer enxergar que o país mudou e está mudando. É inegável que houve um avanço social, cidadãos de classes C, D, E...  Estão comprando cada vez mais. Mas essas mudanças estão incomodando algumas pessoas, aquelas da classe A ( CLASSE ALTA ), assim penso eu!
No mês de novembro o jornalista Luiz Carlos Prates, da RBS TV afiliada a rede globo nem um pouco conhecido no sul do país, apenas falou em tv aberta que “hoje qualquer miserável tem um carro, o sujeito jamais leu um livro, mora apertado em uma gaiola que hoje chamam de apartamento, não tem nenhuma qualidade de vida, mas tem um carro na garagem” A declaração do jornalista teve grande repercussão na internet, um discurso carregado de preconceito de classe social.
Infelizmente esse país ainda tem uma porcentagem minúscula que não está acostumada a ver uma sociedade menos desigual. Pessoas que estavam acostumadas a olhar os outros de cima para baixo, e sente o prazer em se sentir superior a outras pessoas.
Não foi de hoje ou ontem que surgiu o preconceito, isso vem antes de mim e você ter nascido. Quanto ao preconceito generalizado ( racial, religioso, social ) todos nós temos, mas não gostamos de admitir. Se você não gosta de um grupo social, os emos, por exemplo, então terá preconceito e uma certa distância deles. Você pode até conviver com um emo, mas não o aceitará. De uma maneira mais branda, isso também é considerado discriminação.
Uma sociedade em que todos respeitam a diferença do próximo é utópica, mas pelo menos podemos fazer muito para conscientizar a todos sobre nossa homogeneidade. Pois o primeiro passo é mudar a nós mesmos e tentar acabar com nossos preconceitos seja ele racial, religioso ou social como vimos a cima. O próximo passo segue e podemos então construir um mundo um pouco melhor para se viver, basta querer.
             
                                                                                                 Tiago dos Anjos

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