Dan Brown utilizando sua querida receita de mistério, lançou mais uma aventura, repleta de segredos, correrias, figuras históricas, místicas e tudo mais que já conhecemos do autor. Sua mais nova obra, O Símbolo Perdido vendeu mais de um milhão de exemplares no primeiro dia de lançamento, e outros tantos até os dias de hoje.
O que muitos contestam, é a tal receita utilizada por Dan Brown em todos os seus livros, o que acaba os tornando um pouco previsíveis. Mas a magia, que só Dan Brown tem, de prender o leitor até a última linha, eles não podem contrariar. É sempre a mesma coisa: um crime, uma mulher envolvida emocionalmente com a vítima e parceira do personagem principal, um segredo guardado por um grupo poderoso, um vilão exótico e visualmente marcante, e um enredo bomba-relógio.
Nesta aventura, Dan Brown trás de volta o personagem de seus dois primeiros livros,
O Código Da Vinci, e de Anjos e Demônios, o especialista em símbolos Robert Langdon.
Também estão de volta as pistas ocultas por artistas famosos em monumentos conhecidos, desta vez, em Washington. Langdon deixa o leitor vidrado explicando os mistérios tão interessantes existentes no local, que nem de longe chama tanta atenção como o continente Europeu.
A trama começa quando o especialista atende ao pedido de um amigo para substituir um conferencista em um evento em Washington em um domingo. Horas depois, um local famoso e repleto de turistas é transformado em cena de crime, com Langdon como o maior capacitado a decifrar os códigos deixados pelo criminoso.
E como estamos em Washington, o choque de Langdon com as autoridades inclui um mal entendido com a direção da CIA que deve dar um bom trabalho à tradução. O restante da história segue o plano, com duas surpresas, uma facilmente descoberta capítulos antes da revelação oficial, e a outra suficiente para acelerar a leitura e deixar o leitor vidrado nas paginas do livro.
Porém, como a trama continuar sendo uma ficção, ela é cheia de furos, que nos fazem ficar ‘encucados’ e são informações difíceis de engolir. O principal vilão Mal´akh, é incrivelmente semelhante à do assassino serial Francis Dollarhyde, do livro e filme Dragão Vermelho. Ele também é excêntrico demais, apelativo demais e louco demais. Diferente dos outros vilões de Brown.
E o líquido respirável? Brown acabou admitindo que retirou isso do filme O Segredo do Abismo, de James Cameron. Mas não dá para imaginar um porão do Capitólio sendo usado como uma Câmara de Reflexão (dos maçons)
Mas como era de se esperar, a obra não seria nem mais nem menos que isso. O que não se pode contrariar é que Brown faz as duas coisas muito bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela opinião!