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O ator Wagner Moura em cena do filme |
Agora Nascimento, vivido por Wagner Moura, cresce na profissão e se torna tenente-coronel do BOPE (Batalhão de Operações Especiais). Muda-se o foco do primeiro filme no qual Nascimento era chefe do batalhão e tinha a função de treinar os novos soldados, pregando a honestidade e a dignidade.
Em “Tropa de elite 2” a sua missão passa a ser comandar o BOPE e acabar com o tráfico e violência nos morros e favelas, para isso, Nascimento coordena uma operação de “limpeza” nas favelas matando e livrando-se dos traficantes.
A história do filme começa apresentando “Nascimento” saindo do Hospital Beneditino. Seus passos estão sendo observados por um grupo de homens que se comunica através de rádio transmissores. Enquanto dirige seu carro, ele é abordado por outro veículo, do qual saem homens armados que começam a alvejar o automóvel. Enquanto ocorre o atentado, Nascimento, como narrador, diz que, embora possa ser considerado "um clichê de filme americano", chegar perto da morte o faz recordar o que havia ocorrido para que chegasse até aquele ponto e assim começa um ótimo filme dirigido pelo magnífico direto José Padilha .
Mas do que um simples filme, “Tropa de elite 2” mostra com toda a autoridade, a realidade do nosso país: a imensa corrupção que atinge todas as classes políticas e militares. Com cerca de 8,5 milhões de telespectadores, o filme do diretor José Padilha, está com grandes chances de ultrapassar os 10 milhões e se tornar o filme produzido no Brasil com maior público da história do cinema brasileiro.
O que todos os cidadãos querem ver nas ruas ao sair de casa, são pessoas como o personagem Nascimento, no qual dão a vida pela honestidade e contrário a qualquer tipo de corrupção e sujeira em meio a bandidagem. Apesar da violência, “Tropa de elite 2” esboça a vergonha que esta o país mediante os corruptos, logo em ano de eleições, onde se torna mais evidente a falta de “heróis” como no filme.
Thiago Ros
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